Vídeo Testemunho de Zvi Michaeli

Slides Unidades móveis de extermínio

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  • Unidades móveis de extermínio

    As unidades móveis de extermínio acompanharam a invasão alemã da União Soviética, assassinando suas vítimas bala por bala, pessoa por pessoa. Não operavam sozinhos, tinham o auxílio do Wehrmacht, (exército alemão), da guarda civil local, dos antissemitas nativos e dos cidadãos locais.

    Extermínio de judeus em Ivanhorod, Ucrânia, 1942

  • Mapa dos extermínios

    Com um carimbo que diz “assunto secreto do Reich", este mapa mostra o número de judeus mortos em diferentes regiões da União Soviética. O ícone de caixão indica os judeus mortos. Na parte inferior, o número de judeus que ainda restam vivos nestas terras é estimado em 128.000.

    Execuções de judeus pelo Einsatzgruppen A

  • Instruções para os exterminadores

    Este documento nazista descreve o processo de extermínio: (D) A assassino atira; o impulso de sua bala força (C) o judeu a cair dentro da (B) vala comum em cima de outros corpos. (A) A terra fica prontamente disponível para preencher a vala e apagar as provas do crime.

    A Aktion em Zhitomir, Ucrânia

Linha cronológica 1940 - 1945

  • Guerra na Europa Ocidental

    A Alemanha invade a Bélgica, a França, Luxemburgo e os Países Baixos e começa o seu bombardeio aéreo da Inglaterra.

    Fumaça subindo dos incêndios nas docas Surrey de Londres, após os bombardeios de 7 de setembro de 1940

  • Expansão ao leste

    A Alemanha invade a Grécia e a Iugoslávia. Em junho, a Alemanha invade a União Soviética e os territórios soviéticos. A unidades móveis de extermínio (Einsatzgruppen) seguem assassinando judeus, comissários soviéticos e ciganos Roma e Sinti cidade por cidade, aldeia por aldeia.

    Forças soviética saindo de Moscou rumo à frente ocidental, 1941 / RIA Novosti

  • Primeiro campo de extermínio

    O extermínio dos judeus começa em dezembro de 1941. Os judeus são asfixiados até à morte com gás no campo de Chelmno, perto de Lodz, na Polônia ocupada pela Alemanha. Em Belzec, Sobibor e Treblinka abrem-se no ano seguinte campos de extermínio onde cerca de 2 milhões de judeus são por fim assassinados.

    Judeus a caminho do campo de extermínio em Chełmno

  • Conferência de Wannsee

    Em 20 de janeiro de 1942, numa vila na região metropolitana de Berlim, 15 oficiais de alto escalão do governo alemão, do exército e do partido nazista são comunicados da Solução Final — o plano de exterminar o restante dos judeus em toda a Europa. A tarefa deles era a de fazer com que isso acontecesse de forma rápida, eficiente e efetiva. No prazo de 16 meses, 80% dos judeus que seriam mortos pelos nazistas foram mortos.

    O vila onde foi realizada a conferência de Wannsee / A. Savin

  • Revolta do gueto de Varsóvia

    Em abril, os judeus do gueto de Varsóvia revoltaram-se em uma resistência aberta aos alemães. Os alemães foram obrigados a incendiar todo o gueto, prédio por prédio, quarteirão por quarteirão.

    Uma patrulha da SS no gueto de Varsóvia, em maio de 1943

  • Resgate dinamarquês

    Em outubro, os judeus dinamarqueses, com a ajuda da resistência dinamarquesa, foram levados de balsa à liberdade na Suécia. Mais de 8.000 judeus dinamarqueses escaparam; menos de 500 foram transportados para campos de extermínio.

    Rei Cristiano X, 1940. A oposição do regente dinamarquês à discriminação nazista serviu de exemplo aos seus súditos.

  • Deportação dos judeus húngaros

    A Alemanha invade a Hungria. Entre 15 de maio e 8 de julho de 1944, 437.402 judeus no total foram transportados em 147 trens principalmente para Auschwitz, onde 8 em cada 10 foram assassinados horas após a sua chegada.

    Mulheres e crianças húngaras a caminho das câmaras de gás de Auschwitz-Birkenau, 1944 / Arquivos Federais da Alemanha

  • Libertação

    À medida em que as tropas aliadas avançavam em direção a Alemanha em 1944 e 1945, os campos eram evacuados à força em marchas da morte, como assim eram chamadas pelos sobreviventes. Conforme os aliados continuavam o seu avanço, deparavam-se com os campos nazistas. Lá, encontraram evidências dos esforços de extermínio dos nazistas e poucos sobreviventes que haviam sobrado para contar a história e confrontar o que havia sido perdido.

    Crianças atrás de arame farpado em Auschwitz, logo após a libertação pelo exército soviético, 1945