Slides Libertação

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  • Em 1944-1945, o avanço dos exércitos aliados se deparou com os campos de concentração a caminho da vitória, em uma corrida até Berlim. Para os Libertadores foi um encontro com um mal inimaginável, esqueletos de homens e mulheres, pilhas de corpos, o mau odor estarrecedor de morte. Treinados como combatentes, tiveram que se tornar terapeutas.

    Prisioneiros libertados de Ebensee, um subcampo do campo de concentração de Mauthausen, Áustria, 1945

  • Para o sobrevivente, a libertação foi amarga; significava o fim da matança, mas também uma percepção do que havia sido perdido: pais e filhos, irmãos e irmãs, comunidades inteiras, uma forma de vida.

    Quatro sobreviventes do campo de concentração de Buchenwald, em abril de 1945 / USHMM

  • À medida em que os sobreviventes permitiam-se o sentimento, se sentiam vazios. Viktor Frankl, psiquiatra austríaco e autor de Em Busca de Sentido, observou: “Ainda não pertencíamos a este mundo. Só depois – e para alguns, foi muito depois ou nunca – que a libertação foi realmente libertadora."

    Crianças sobreviventes deixam o quartel infantil de Auschwitz, em janeiro de 1945 / USHMM